Devora-me

Devora-me

Entraram no quarto e os corpos

cuidaram de fazer daquela tarde um turbilhão de sensações.

Era como se bolhas de um frisante eclodissem no céu da boca dela ao sentir o toque da língua dele em seus lábios.

As roupas foram despidas com delicadeza após terem lavado as mãos com o sabonete líquido propositalmente colocado junto a necesser que ele carregava.

Naquele momento o universo parava para aplaudi-los.

Os corpos faziam festa como em um tango totalmente sincronizado, estavam nus e a caminho do chuveiro,entrelaçados em um desejo apressado e único.

Puderá uma conexão tão forte assim, não era possível menssurarem quantas vezes viveram tal volúpia e sempre os corpos se arrepiavam de prazer pedindo mais.

O toque, cheiro, barulhos que ambos os corpos emitiam eram fascinantes

O banho era relaxante e acendia ainda mais a chama do desejo que percorriam os dois.

Os gemidos eram constantes os beijos provocantes, as mãos bailavam livres um no outro.

Ele fechou o chuveiro e a envolveu com a toalha branca felpuda secando com delicadeza sua pele.

Em três passos de costas ela encontrou a cama e sentou deixando a toalha cair no chão. Ele ainda secava seu corpo e a olhava como quem via uma obra de arte.

Colocou-se de frente a ela e imediatamente ela lhe deu carinho, acelerando a respiração ele a beijou, devorando seus lábios subindo e descendo por seu pescoço, rosto, enquanto deslizava as mãos por entre seus seios.

Venha meu amor não posso esperar mais

preciso de sentir você adentrando meu ninho. ela dizia sussurando. Venha sentir o que você faz comigo. Me deixa te devorar.

Em questão de segundos seus corpos eram um, entregues na deliciosa cumplicidade de amor e desejo se realizaram por mais uma vez.

Alessandra Mello

@almapoeticaluz