O Vestido Transparente de Stefany
No véu de seda que ao corpo se atrela,
Stefany desliza, desejo em carne viva,
Transparente, ela dança na penumbra bela,
Sussurrando segredos que a noite cativa.
Cada curva se revela, e o mistério incendeia,
No vestido que a desnuda, mas não se esvazia.
Seus olhos brilham como estrelas em constelação,
Refletindo o fogo que em seu peito arde,
O vestido molda sua pele como uma canção,
Notas que ecoam, despertando a saudade.
Cada movimento, um convite à perdição,
No transparente véu, a promessa de verdade.
Seus passos são poesia, e o vestido, verso,
Rima perfeita entre o desejo e o proibido,
Cada toque na seda é um universo,
Onde o sonho e o real estão unidos.
Stefany flutua no encanto disperso,
Entre a ousadia e o doce sentido.
A lua, cúmplice, espia pela janela,
Enquanto ela dança em ritmo encantado,
O vestido, leve, envolve a donzela,
Como o vento que beija o mar salgado.
Na noite, Stefany se torna a centelha,
Que acende o amor, de corpo marcado.
No jogo de sombras que a luz desenha,
O vestido brinca, ora esconde, ora revela,
Stefany sorri, enquanto o desejo desenha,
Caminhos sutis na pele que se atrela.
No transparente véu, a paixão que apanha,
A alma de quem, na noite, se atrela.
E quando a madrugada beija o céu,
O vestido de Stefany, em segredo, se despe,
Ficando apenas o toque do véu,
Que na pele, um arrepio breve e suave tece.
Assim, no silêncio, o desejo é fiel,
Ao vestido transparente, que ainda se esquece.