O Vestido Transparente de Stefany

 

No véu de seda que ao corpo se atrela,

Stefany desliza, desejo em carne viva,

Transparente, ela dança na penumbra bela,

Sussurrando segredos que a noite cativa.

Cada curva se revela, e o mistério incendeia,

No vestido que a desnuda, mas não se esvazia.

 

Seus olhos brilham como estrelas em constelação,

Refletindo o fogo que em seu peito arde,

O vestido molda sua pele como uma canção,

Notas que ecoam, despertando a saudade.

Cada movimento, um convite à perdição,

No transparente véu, a promessa de verdade.

 

Seus passos são poesia, e o vestido, verso,

Rima perfeita entre o desejo e o proibido,

Cada toque na seda é um universo,

Onde o sonho e o real estão unidos.

Stefany flutua no encanto disperso,

Entre a ousadia e o doce sentido.

 

A lua, cúmplice, espia pela janela,

Enquanto ela dança em ritmo encantado,

O vestido, leve, envolve a donzela,

Como o vento que beija o mar salgado.

Na noite, Stefany se torna a centelha,

Que acende o amor, de corpo marcado.

 

No jogo de sombras que a luz desenha,

O vestido brinca, ora esconde, ora revela,

Stefany sorri, enquanto o desejo desenha,

Caminhos sutis na pele que se atrela.

No transparente véu, a paixão que apanha,

A alma de quem, na noite, se atrela.

 

E quando a madrugada beija o céu,

O vestido de Stefany, em segredo, se despe,

Ficando apenas o toque do véu,

Que na pele, um arrepio breve e suave tece.

Assim, no silêncio, o desejo é fiel,

Ao vestido transparente, que ainda se esquece.

A Sales
Enviado por A Sales em 14/08/2024
Reeditado em 27/08/2024
Código do texto: T8129130
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