Jardim dos Desejos
No essência do ser, brota o desejo,
Filosofia em flor, a mente em ensejo.
Na penumbra dos corpos, almas despidas,
Existencialismo em carícias atrevidas.
Entre arbustos de sentidos, um toque sutil,
Psicologia da carne, pulsar febril.
No Jardim dos Desejos, olhares confessos,
Transcendem o físico, em beijos complexos.
A pele, pergaminho de vontades veladas,
Escreve a história de paixões enlaçadas.
No êxtase, o tempo se dissolve em suspiros,
Instinto e razão em acordes de sussurros.
Cruzam-se os caminhos do ser e do nada,
Em gestos íntimos, a vida é celebrada.
Desabrocha o prazer, em pétalas de emoção,
Sexo, arte da existência, eterna criação.
No jardim, dois corpos se encontram em marés,
Desvendando segredos, rompendo porquês.
Ali, a liberdade é a chama que arde,
Num abraço infinito, desejo que nunca parte.
E assim, no Jardim dos Desejos, em luz e sombra,
Reside a verdade, que o corpo a alma encontra.
Entrelaçados na essência do existir,
Sexo e amor, um só, na arte de sentir.