MEDUSA
Por esse olhar de muitas serpentes
Que adestra o poeta e que
tanto te faz musa
Erguem-se tantas bocas e
mentes
Que do alto do seu corpo, desarrumam-se
Elas me induzem, não resisto
Na dança, me iludo
O que tanto te faz
poemas, também embala tragédias
Te vejo mas não me enxergo
Pelas esquinas que te cercam
Por tantos olhos numa única Eva, o poeta te ilustra
Me encantas
Aguça.
Ereto, viro pedra