MEDUSA

Por esse olhar de muitas serpentes

Que adestra o poeta e que

tanto te faz musa

Erguem-se tantas bocas e

mentes

Que do alto do seu corpo, desarrumam-se

Elas me induzem, não resisto

Na dança, me iludo

O que tanto te faz

poemas, também embala tragédias

Te vejo mas não me enxergo

Pelas esquinas que te cercam

Por tantos olhos numa única Eva, o poeta te ilustra

Me encantas

Aguça.

Ereto, viro pedra

Cícero Bizzuka
Enviado por Cícero Bizzuka em 11/07/2024
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