Em público
Matei a saudade de sentir sua pele
suando e arrepiando
a cada roçar de minha barba
em seu rosto e pescoço.
Matei a vontade de saborear seu olhar,
Que me condenava de maneira sutil,
Enquanto seu corpo fervia,
Por minha consideração vil
Aos demais integrantes
Do espaço que dividíamos.
Atendendo ao meu pedido,
Me encontrou sem guarda ou proteção
Permitindo a aflição lhe tomar
Sempre que escorresse por suas coxas
O sumo de minha provocação.
E assim em público,
Tu se preocupava em me ocultar
Para que não fossemos autuados
Por tentado ao pudor,
Mediante a todo aquele tesão.