Portas do paraíso
Nas noites calmas de frio doce e sereno
deitas no vale e se enrola na grama.
Nua como um anjo, coberta apenas com o calor de meu desejo.
A visão se fascina com a nudez do desenho
das dissimuladas curvas que se perdem e se fazem perder.
Gerações inteiras morreram de um amor quente e molhado ali,
onde o macio veludo brilhante de tuas pernas se cruza.