Deusa errante
Deusa errante
Teu toque em minha nuca
A puxar-me para um beijo
E quando dei por mim o
Meu corpo já estava
Completamente colado
Ao teu atraente corpo.
Parecia que havia sido
Hipnotizada, tamanha
A minha não reação em
Não querer sair daquele
Excitante abraço...
Tua vivência de vida como
Um Eros sabia e como sabia
Deliciosamente dedilhar
O meu corpo e eu me
Entregava insanamente
As tuas libidinosas e
Profundas carícias.
Por saber que ali
Era um local onde
Eu não era conhecida
Aos poucos eu fui
Deixando ser seduzida
E eu passei também a
Desejar, saborear e me
Envolver nos teus beijos.
A praia paradisíaca mente
Deserta por termos nos
Encontrados fora do
Povoado da “lua e estrela”
Que com uma forte chuva
Afugentava aos poucos
Os banhista deixando
Aquele espaço só nosso
E em virtude disso, ela
Passou a ser junto com o
Mar nossos cúmplices.
Nos esbaldamos nas mais
Variadas formas e trocas
De afagos insanos dentro
Das águas mornas do mar.
Cavalguei no teu corpo
Desregradamente na mais
Pervertida e bela transa
E fomos batizados pelas
Águas deliciosas da chuva,
Sentindo-me uma deusa
Saborosamente errante.
Julia Guedes
Juliaguedes2122@yahoo.com