No escuro

Venha para o escuro, meu amor!

Onde não há pudor,

e não há receio de sermos vistos.

Beije minha boca com força,

me amasse com fervor,

enquanto sinto o calor do seu corpo despido.

Venha para o escuro, meu amor!

Os vagalumes que aqui passeiam, são as únicas testemunhas do nosso amor proibido.

Seus olhos brilham como centelhas,

como as faíscas que se desprendem de nossos corpos em atrito.

Venha para o escuro, meu amor!

Não tenha medo!

Enquanto a noite devora a lua,

eu devoro seu corpo que sua,

e você se desmancha, gemendo em meu ouvido.

Gilson B de Souza
Enviado por Gilson B de Souza em 28/01/2024
Reeditado em 28/01/2024
Código do texto: T7987030
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