Um Brinde ao Nosso Louco Prazer

Um pote de sorvete celebra o início do ápice do seu prazer.

Fetiche ao dente e desejo sempre latente

Loucos dias em que éramos sexo, suor e loucura,

Turvos e vertiginosos dias naquela cozinha.

Em que o teu sumo desejo era saciado,

Em que o amor era traduzido em breves momentos.

Leve deslizar dos teus lábios por toda a essência voluptuosa ...

Lábios cítricos jamais esquecidos.

Afago amigo, amiga negra, branca, amarela, minha...

O que importa se tudo já chegou ao fim.

Em todas as horas de minha e sua loucura,

Você pertencia a mim, amante ou marido inexistente.

Amante convicto, homem safado, carente...

Enfim o tempo passou e eu não estava lá.

E a paciência rompeu os laços de sofreguidão,

De um amor quase infantil. nada restou...

E mais uma vez naquela copa tudo se renova,

Uma taça de vinho em temperatura ambiente, brinda o ápice do prazer,

Fetiche e desejo efervescente completa o nosso querer,

Um brinde ao nosso louco amor...um brinde ao meu prazer!

Texto de 02/09/2010 Reeditado.

Copiado do meu antigo "Sepultado" perfil.