Volúpia

No teu encalço, os meus dedos

Pontas denunciantes do meu desejo

Como que famélico predador

Da tua carne imodesta

Ávido amor

Que se rebela

Na tua pele, candente nudez

Abrigadouro do meu prazer

Que arda, enfim, meu corpo

Sobre o teu, inteiramente

Até tornar-se cinza

Qualquer ínfima sensatez.

Acarla
Enviado por Acarla em 08/01/2024
Reeditado em 23/01/2024
Código do texto: T7972153
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