Volúpia
No teu encalço, os meus dedos
Pontas denunciantes do meu desejo
Como que faminto predador
Da tua carne imodesta
Ávido amor
Que se rebela
Na tua pele, candente nudez
Abrigadouro do meu prazer
Que arda, enfim, meu corpo
Sobre o teu, inteiramente
Até tornar-se cinza
Qualquer ínfima sensatez.