OBSESSÃO DE VULVA
Quando o sexo aleatório vira obsessão
Leva milhares a inconsciente escravidão
Transar torna uma necessidade patológica
Quando a vulva lhe retorna carência tóxica
Chega passar mal quando se demora copular
A triste condição de uma dependência pra gozar
Depois de satisfeito, o bizarro é nunca está saciado
Já começa imaginar próxima, pra o ganso ser afogado
E dentro desse hábito angustiante contumaz
Quem atravessar seu caminho será fugaz
Totalmente perdido sem porto seguro
Vive a deriva do instinto imaturo
Até criou-se bela nomenclatura, o ALFA
Legitimando concupiscência para tal malta
Dificilmente a pessoa desperta da submissão
Imagina sair pegando tudo é apenas hiper tesão
E aleatório seu instinto segue fixado galopando
Pescando o consumo externo para ir continuando
Até pode ocorrer repetição da genitália para reboque
Muito provavelmente por falta de não repor seu estoque
Pois quem vive refém do seu cego e dominante falo
Dificilmente faz autorretrato como Frida Khalo
Permanece ali zumbi de sua própria avidez
Um predador da indomável estupidez
Como arrefecer ímpeto natural
Sabendo até onde liberar o corporal
Sem viver apenas resumido pelo instinto
Se depois o vazio é mais amargo que absinto