IMERSOS

Na quentura de nossos corpos em fricção

Nos beijos de amor tão sugados

Nas roupas esparramadas pelo chão

Nos instintos todos tão aflorados

Na delícia dos teus seios na minha boca

Na volúpia de um prazer tão desvairado

Nos gemidos da tua voz assim tão rouca

No arremeter de tuas ancas em rebolado

Na insanidade de nós tão entranhados

Na luxúria que nos envolve tão latente

Na lascívia dos corpos lambuzados

Nos gozos a escorrem tão quentes

Na breve pausa que logo se interrompe

Nesse desejo tão recíproco na gente

Nesse mútuo querer que tudo rompe

Em minha alma da sua tão carente.

POETADOAMOR
Enviado por POETADOAMOR em 12/12/2023
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