Bruma e tempestade
Sou bruma leve que te beija...
E você, tempestade
Que cai sobre meu corpo,
A me causar arrepios de frio,
E quenturas de calor,
Sem qualquer espaço de tempo.
Minha voz doce em seu ouvido
De sons inaudíveis que te imploram,
Algo que nem sei se quero.
Seus gemidos me caem como trovões,
Que me remetem ao êxtase,
Subtendidos entre sorrisos e caretas.
Eu gosto quando ainda é garoa ,
E mesmo assim me molha.
E quando a tempestade passa,
Volto a ser bruma...
Helô Silva