Metamorfose
Nas curvas suaves que o espelho abraça,
Uma menina sensual, desabrocha em graça.
Veste a pele do tempo, em passos lentos a dançar,
Percebendo que suas roupas não lhe podem mais abraçar.
As costuras que outrora eram laços de carinho,
Agora cedem ao tempo, como notas num suave hino.
O tecido que envolvia seu corpo como poesia,
Agora revela a mudança que a vida trazia.
Olha-se nos olhos do reflexo, destemida e serena,
Aceitando a transformação que a jornada condena.
Os botões que antes eram enfeites de desejo,
Agora cedem espaço ao novo, ao que está a meia-léguas de um ensejo.
Ela não lamenta o que foi, nem o que ficou,
Pois o tempo é um rio que sempre flui, nunca parou.
No lugar das roupas justas, abraça a liberdade,
Despindo-se do passado, acolhendo a realidade.
Seus olhos brilham como estrelas na noite escura,
Sua alma é a essência, a verdadeira pintura.
Menina sensual, agora mais sábia e forte,
Encontra na mudança sua essência, seu norte.
Não são as roupas que definem sua beleza,
É a jornada que esculpe, que a cada dia a endereça.
Ela segue adiante, destemida e altiva,
Sua sensualidade agora é a luz que a guia.
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