ALMA
Perdi a pena,
Agora a caneta escrevo,
nu e às abessas,
coração invertido,
Me olho de baixo a cima,
A imagem dela ainda nua
se desfaz lentamente em perspectiva,
eu, agora o rascunho humano,
questiono:
O que vale agora uma caneta ou pinça
se a Essência da arte se foi?
Minha alma exposta se apena,
Tudo vale a pena?
Quero minha inteira
porque metade já não sou!