Olhos vidrados em ti
Teu sangue efervescente, roçando em meu corpo febril. Tua pele lisa, suada, exalando libido, grudado sobre meus pelos arrepiados.
Sinto o teu cheiro de fêmea em volúpia e desejos sexuais.
Agarra-me e vai me despindo rapidamente. Toca-me sem pudor com os lábios maestrinos fazendo a língua degustativa saborear o rijo ser enfurecido.
Tuas mãos hábeis massageia os meus duros “cariopses” ouço gemidos abafados pela glote preenchida pelo meu rigoroso membro.
Em um movimento rápido senta-se em meu peito e se abre delineadamente, para que eu também deguste o néctar que escorre das tuas entranhas e explore aquele suculento recôndito. Quando eu acelero, tu abrandas as manobras mãos e boca. Quando tu intensificas a esfoliação, eu em gemidos, me perco naquela região glútea não tão farta, mas perfeita.
Os meus dedos também se deliciam com o sulco que escorre pela minha boca. Os lábios vaginais inchados, o clítoris pulsante, púbis depilado, anel rosado piscante, visão mais linda que um homem pode ter na vida...
Tu tremes, contraem os músculos, respira fundo, umedeces em abundância, aumenta o ritmo dos batimentos cardíacos, geme alto, grita, me devora por inteiro para dentro de si e em seguida o espasmo, o orgasmo, quase um desmaio. Meus olhos vidrados em ti, diante das tuas mãos nefrálgicas me puxando para tua profundidade. Nossos braços e pernas interlaçados, frases devassas ao pé do ouvido, lambidas no pescoço, eu te aperto até a alma e urro feito um lobo despejando muito, tudo dentro daquele corpo formidável e voraz. Me pede mais, muito mais. É insaciável, destemida, libertina e sem cansaço me obriga a reiniciarmos o vai e vem frenético embaixo do chuveiro morno, numa eloquência dos deuses e das ninfas até ao amanhecer.