COM SENTIMENTO
O eufemismo da euforia
A descompostura dos lábios
Retrata para o algoz a alforria
Condescendente ao prólogo tátil
O solo depõe as vestes
Ante o reverbério patente
Debela o fustigado estresse
Meramente no pouso silente
O fulgor transcende os olhos
Mediante o reluzir complacente
E os sussurros denotam o espólio
E perfaz a jactância proeminente
Emaranhado é o fisgo
Ensandecido na abrasão
Na elucubração o silogismo
Agreste e incômodo para razão
Abnego do meu ego
Para em doação debelar
Corroborando que um elo
É forjado agora é não acolá
Sinto o gosto do mar
No ressudo do orvalho
E a maré tende nos levar
Neste afã para os lacaios
E através do contato
Interpreto seu refrigério
Execrando o regozijo parco
E cúmplice de deleite sincero
A alma compele
Do corpo exausto
A medida que a verve
Exala o pudor ora incauto