VAMPIRO
E na entrega desmedida
Amor que bebe insano
Entre tuas coxas suga vida
Um prazer tão desumano
Vampiro que bebe extasiado
Todo néctar que o faz viver
Que sem o teu fluido melado
Sabe que fatalmente vai morrer
E abre as pernas tão lasciva
Esfrega na minha cara a úmida flor
Orvalho-te com quente saliva
Gemes de tesão abrasador
E jorras num tremor intenso
O melado que me mantém vivo