Doce Inverno
Estava cercado,
de neve,
que de pouco em pouco,
me devorava.
Eram ventos frios,
que me derrubavam.
O Sol se escondia,
não havia nada!
Desiludido pela pequena chama,
que ali se apagou,
ó dor,
ó dor.
Peguei um fragmento de papel,
comecei a escrever,
um pouco de esperança,
decedi por ali.
Um vento quente me arrebatou,
veio como um forma,
que lembrava uma ninfa,
gloriosa e magnífica.
Seus cabelos negros,
como a escuridão do céu,
esperando por estrelas,
para os iluminar.
Olhos verdejantes,
das mais belas florestas,
que um homem,
um dia poderia desbravar.
Sua feição magnífica,
e magra,
parecia que o inverno ao ver ela,
para mim iria acabar.
Era doce,
era quente,
eu simples homem,
me lembrei que podia me conectar.
Se você é Sol,
com voce quero me esquentar.
Se você é mar,
nessa água quero mergulhar.
Só sei que você é magnífica,
é grandiosa,
é linda,
mais espero.
Que o que eu ofereça,
te faça entrar em êxtase,
e lhe fazer viajar,
e galáxias distantes lhe mostrar.
Se você for fogo,
eu te alimente,
até que a floresta toda,
você venha há devorar.
Acho que com esse calor,
esse duro,
e rude inverno,
conseguirei aguentar.
Deixa eu ser seu combustível,
que faça,
o escuro,
luz se tornar.