Doce Inverno

Estava cercado,

de neve,

que de pouco em pouco,

me devorava.

Eram ventos frios,

que me derrubavam.

O Sol se escondia,

não havia nada!

Desiludido pela pequena chama,

que ali se apagou,

ó dor,

ó dor.

Peguei um fragmento de papel,

comecei a escrever,

um pouco de esperança,

decedi por ali.

Um vento quente me arrebatou,

veio como um forma,

que lembrava uma ninfa,

gloriosa e magnífica.

Seus cabelos negros,

como a escuridão do céu,

esperando por estrelas,

para os iluminar.

Olhos verdejantes,

das mais belas florestas,

que um homem,

um dia poderia desbravar.

Sua feição magnífica,

e magra,

parecia que o inverno ao ver ela,

para mim iria acabar.

Era doce,

era quente,

eu simples homem,

me lembrei que podia me conectar.

Se você é Sol,

com voce quero me esquentar.

Se você é mar,

nessa água quero mergulhar.

Só sei que você é magnífica,

é grandiosa,

é linda,

mais espero.

Que o que eu ofereça,

te faça entrar em êxtase,

e lhe fazer viajar,

e galáxias distantes lhe mostrar.

Se você for fogo,

eu te alimente,

até que a floresta toda,

você venha há devorar.

Acho que com esse calor,

esse duro,

e rude inverno,

conseguirei aguentar.

Deixa eu ser seu combustível,

que faça,

o escuro,

luz se tornar.

Zosma Virgílio
Enviado por Zosma Virgílio em 13/08/2022
Reeditado em 13/08/2022
Código do texto: T7581492
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