INCÓGNITA

 

Não sei se és um sonho,

 

ou uma estrela sem véus,

 

se és o perfume de uma flor qualquer,

 

se és o anjo que habita os sonhos meus,

 

uma poesia em forma de mulher...

 

Se és a graça que recebi de Deus,

 

o alguém que quero e que também me

 

quer,

 

a imagem que habita os camafeus,

 

a beleza divina de viver...

 

Não sei se te compus numa canção,

 

também não sei sequer o nome teu,

 

nem de onde vieste, a direção...

 

Sei que em horas de amor e sedução,

 

o teu perfume me conduz ao céu...

 

Tua sombra nua me conduz ao chão...