Um-Cinco-Sete
É um assalto à mão amada,
E não há nada, nada…
Que se possa fazer.
Não esboce reação,
Roubarei seu coração…
Pra que me prenda a você.
Passa tudo, passa tudo!
Essa pele preta de veludo…
Pra que alise e arranhe.
Não, não é pelo capital,
Quero um sexo espiritual…
Com Nag Champa, champanhe.
Passa tudo, passa tudo!
Esse crespo frondoso, felpudo…
Pra que eu afague e puxe.
Não, não é pela grana,
Quero uma noite profana…
A benção dessa deusa do Kush.
Passa tudo, passa tudo!
Esses lábios macios, carnudos…
Pra que eu beije e morda.
Não, não é pela cédula,
Quero sentí-la em cada célula…
Espírito e matéria, a quero toda.
É um assalto à mão amada,
E não há nada, nada…
Que se possa fazer.
Não esboce reação,
Roubarei seu coração…
Pra que me prenda a você.