NOS POUCOS PANOS VERMELHOS.
Nos poucos panos vermelhos,
que cobrem tuas decências,
me privam ver teus joelhos,
me levam a insolvência,
desejo o teu calcanhar,
para poder me alongar,
pelas batatas das pernas,
buscando uma mancha roxa,
que estampa tua coxa,
desde a tua adolescência,
não lembro em qual das pernas,
mais recordo que a caverna,
fica nestas adjacências,
estas lembranças me agonizam,
meus desejos me infernizam,
temos algo a resolvermos,
se tu topar me mostrar,
o que em ti vivo a buscar,
me farás muito feliz,
mas se a caso não puderes,
por teus caprichos de mulher,
eu hei de compreender-te,
olhando em minhas retinas,
me diga ó minha menina,
se aceitas ser minha prenda,
eu tenho sonhado tanto,
com este momento do encontro,
dos nossos corpos ardentes,
eu penetrando o teu ser,
ouvindo tu me dizer,
teu gozo é gostoso e quente.
(Miguel Jacó)
Jacó Filho
há 1 dia (4/26/22, 11:19:37 AM GMT-3)
Vermelho ficou teu rosto,
Combinando com tuas vestes,
Ouvindo o por mim exposto,
Pra sermos UM, se quisesses...
Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...
Para o texto: NOS POUCOS PANOS VERMELHOS.
Boa tarde nobre alfaiate das letras Jacó Filho, muito obrigado por esta impecável
interação aos maeus pacatos versos, um abraço, MJ.