Corpos ébrios
Com a mão entrelaçada em meus cabelos
Espero até que o universo seja meu
Embriagada em seus beijos
Perdida nesses olhos oceânicos
Corpos ébrios em desejos
Endorfina pura no lobo anterior
Fixada na extensão do meu reino
Visões? Não há versos ou liras
Vendaval de ilusões
Corpos ébrios em libido e tesão
A brisa não sopra lá fora
O sol não esquenta agora
Explorando todo meu corpo
A chuva não mais molha
Mas sua mão,seus olhos,seu jeito
Bambeando meu caminhar me aflora