Corpos ébrios

Com a mão entrelaçada em meus cabelos

Espero até que o universo seja meu

Embriagada em seus beijos

Perdida nesses olhos oceânicos

Corpos ébrios em desejos

Endorfina pura no lobo anterior

Fixada na extensão do meu reino

Visões? Não há versos ou liras

Vendaval de ilusões

Corpos ébrios em libido e tesão

A brisa não sopra lá fora

O sol não esquenta agora

Explorando todo meu corpo

A chuva não mais molha

Mas sua mão,seus olhos,seu jeito

Bambeando meu caminhar me aflora

Tatiane Camargo
Enviado por Tatiane Camargo em 09/02/2022
Reeditado em 09/02/2022
Código do texto: T7448079
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