Calmaria...
Na intensidade que está dentro ninguém imagina que a sede de viver é maior que tudo
Aqui fora sou calmaria
Porto seguro ...
Por dentro mar tempestuoso...
Ninguém é capaz de dimensionar o vulcão oculto sob a densa camada de gelo
Nem os espelhos da alma conseguem refletir essa voragem
Louca volúpia que me consome
Me devorando numa voragem infinita
Num vórtex surreal me deixo levar querendo sorver até a última gota dessa sensação que deixa em êxtase profundo o meu corpo e alimenta minha lascívia
Gosto disso ....
Me pervertindo até me saciar
Me entrego lenta e deliciosamente deixa do- me afundar na loucura voraz do desejo que me consome e que só desejo matá-lo
E vou indo mal intencionada a procura dos incautos que encontro
Para minhas noites e dias de prazer sem fim...
Até a última lava escorrer e desaparecer na fria neve cá de fora...