A FEITICEIRA DA RUA

Lá vem a serpente manca, errante.

A tal é irritante, magra, mas de impureza intrigante que até estraga.

o fruto

a Praga

o prego bruto feito para a batida errada; A alma amarga . . .

Lá vem a serpente manca e errante.

Lábios viciantes, de hálito podre e alucinante. Veneno, soro do nojo, filho da pena

Escrevendo

pedindo

prescrevendo o que no fundo o olho está sentindo, como um poema

Vivo

Arrancando - lhe o que está fingindo.

Lá vem a serpente errante, e manca.

Pedindo esmola ...

Aquele outro ela não amola, aquele outro,

ex mola, virou plateia . . . Destino.