Entre mil anos e mil perfumes
Meu amor!
Edificamos juntos a cumplicidade
ao dar um indiscritível sentido ao sexo
entre os vasto relâmpago de realidade
cruel que tirava o sorriso do teu rosto.
Minha mulher!
Tuas finas mãos que tatuavam digitais
entre meus gemidos de prata da idiotice
de milhares de poesias que escrevi sozinho…
Não me abandona!
Minha loucura!
Ainda sinto a carne quente de tão intensa
que a loucura se revelou…nua e crua!
Onde os orgasmos da cor do mel e doces
como o teu coração cavalgante e escarlate.
Ou seria ao contrário???
Meu tesão!
Não me cabe no corpo tanta vontade de voltar
a ver nua em mim gritando revirando a terra.
os mares….os rios, montagens e bosques
que teus lindos olhos lagrimejando me confessaram,
amor à pátria dos nossos próprios corpos…
Minha luz !
Por onde quer que eu vá a partir de hoje vou feliz
por saber que me amas e desejas.
Teus seios são como dois pães perfeitos
que me alimentam de sensualidade…
A tua cintura ainda marcadas por meus dedos
saber-lhe-ei o sabor mesmo que passe
mil anos e mil perfumes por teu doce corpo…
Meu amor!
Nas tuas coxas que dançam rodopiantes na barra,
terra húmida entre elas talvez guarde para sempre
nossa magia como algum lugar oculto entre
a curva e o aroma do teu corpo!
Amor, meu amor!
Dá-me de novo tua voz, a tua pele, o teu sorriso.
o teu ser, a tua luz…o teu orgasmo…
Vem…vamos fazer amor de novo!