O ímpio do tesão
No jardim dos gritos
trepidam línguas nos ecos...
…simplesmente evoluíram!
De gemidos a gritos foi…platónico!
Lá…a intimidação é cadáver…fria!
Já lhe ouvi chamar de orgasmo!
Uivos…imparcialidades…beijos.
Ululante loucura indiscritível...
Compassadamente os corações aceleram
…soltos como cavalos selvagens…
…Rasgado o céu maciço a galope...
para os abismo e crateras que são carne!
Um ardil jeito de seduzir a sedução entre
a profundidade e a temperatura
da terra ímpia entre o gemido e o grito.
Relâmpagos!!!!
Abram alas!!!
O pérfido e a Santa!
Lambendo os ricochetes da loucura na pele
num castigo inexpiável fora das entrelinhas!
A quem devemos de obedecer?
À realidade miserável e perturbante… .
À inatingível e devastadora sensualidade da borboleta
que redopia nos abdómens lambuzados
de um bestiário de orgasmos loucos!
Ou à vastidão de possibilidades de voltar a acontecer?