The Ten Commandments of Sex and Madness
Espero que adormeçam os guardiões
da música pudica que arrefece o sangue
que borbulha aflito no meu corpo insano.
Para rasgar a terra molhada em tua vulva,
nesse centro ciclónico e bíblico que intimida
como uma estrela fértil e selvagem.
Sente a respiração na sombra do calor das carnes!
Não mato nem cobiço… entro pelas paredes dessa terra
e sem rédeas desejo-te mulher que grita de prazer!
Quero entender o silêncio gritante do teu corpo!
Ergo a minha torre Babel no teu dilúvio
na plenitude animal no interior dos orgasmos
puros e cruxificados pela inculta inquisição!
Amo! Amei! Amarei!
Cicatrizo nos poros do dorso e sou aconchego do teu seio
de mãe …sou o lábio que te abraça protetor!
Sou nas tuas mãos a redondez da loucura
que te masturba...sentada no canto do salão de festas.
Sou a secura que te aflige a garganta na sede.
Sou a brisa que sopra quando abres as vertentes
que profano sem tempo …