Terras sem dono
A terra é tremola no meus braços firmes
o uivo ofegante que solto de língua em riste,
rasga a timidez no cento das tuas carnes...
A respiração na sombra lambe o calor elegante
que há nas paredes da tua exuberância..
As lâmpadas que acendem iluminam essas mesmas sombras
onde começo a delinear no silêncio o teu corpo cavalgante
na torre extática que se entende-se sem regras…