Metáfora sexual
Abrem-se as nalgas à passagem
do calvo e reverente serviçal.
A dor dá ao prazer sabor igual,
por todo o percurso da viagem.
Um beijo, na coluna cervical,
acalma e agita o corpo em chama.
A boca a sussurrar o quanto ama
a cada incursão do genital.
Os seios compridos sobre a cama,
pudicas testemunhas de um drama
em que o amor supera o preconceito.
O sexo não vê anatomia,
percorre o corpo atrás de poesia,
até achar o verso mais perfeito.
Abrem-se as nalgas à passagem
do calvo e reverente serviçal.
A dor dá ao prazer sabor igual,
por todo o percurso da viagem.
Um beijo, na coluna cervical,
acalma e agita o corpo em chama.
A boca a sussurrar o quanto ama
a cada incursão do genital.
Os seios compridos sobre a cama,
pudicas testemunhas de um drama
em que o amor supera o preconceito.
O sexo não vê anatomia,
percorre o corpo atrás de poesia,
até achar o verso mais perfeito.