31°
Não te dou provas do meu amor
Pois, ele é pouco e não suprirá
O tamanho que tens
Dou-te a teoria das minhas palavras
Em versos soltos e vazios
De um amante apaixonado
Que espera que passe logo
Esse desejo carnal e visceral
Estou a querer inundar-me
Em tua vileza perfeição
Consumar em ti todo o meu desejo
Abrir tuas pernas e sentir o céu
E que as trovoadas sejam seus gemidos
E eu trepido e trepado em ti
Farei parte da natureza que te invade
Mas não poderei ficar
Tua imensidão pode me sucumbir.
Otreblig Solrac - O poeta burro