O vento sem culpa...
O vento quase brisa
Sem culpa
Em sua cintura desliza
Se faz carinho
Se faz caneta
Se faz papel
Se torna carta
Para contar a ele
Que acaricia seus cabelos
Balança seu vestido, faz
Suave ruído
E modela as curvas
Que se formam
Na caminhada, na dança
Segue desenhando seus
Suaves contornos que se
Movem como se estivessem
Nas mãos dele...
E ela segue a caminhada
pensando na beleza que é
Deixar-se dançar ao vento
Com ele no pensamento...