LUXÚRIA

a noite estava morosamente fria

e nuvens cobriam a lua cheia,

apreciei as estrelas e constelações no céu.

enquanto tirava, vagarosamente,

peça por peça que te vestia

pude sentir o calor da volúpia do teu corpo nu.

na tua boca lascívia e apetitosa

pousei meu paladar e me deliciei.

a fome libidinosa insistiu e

nos domou, nos fazendo escravos depravados.

sinteticamente, livres e perfumados...

a essência indecorosa pairava todo o ar.

a lua cheia, agora desgarrada das nuvens,

clareava o santuário que fizera meu.

e quero o luxurioso prazer

de mais uma vez,

constelar o santuário que é você.

Gleidston de Aragão
Enviado por Gleidston de Aragão em 01/07/2021
Reeditado em 21/07/2021
Código do texto: T7290302
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.