LUXÚRIA
a noite estava morosamente fria
e nuvens cobriam a lua cheia,
apreciei as estrelas e constelações no céu.
enquanto tirava, vagarosamente,
peça por peça que te vestia
pude sentir o calor da volúpia do teu corpo nu.
na tua boca lascívia e apetitosa
pousei meu paladar e me deliciei.
a fome libidinosa insistiu e
nos domou, nos fazendo escravos depravados.
sinteticamente, livres e perfumados...
a essência indecorosa pairava todo o ar.
a lua cheia, agora desgarrada das nuvens,
clareava o santuário que fizera meu.
e quero o luxurioso prazer
de mais uma vez,
constelar o santuário que é você.