PROFANO SACRIFÍCIO
Divina imagem de Mulher,
não há nada mais Divino no mundo...
É como um altar onde prosto-me de joelhos,
oro e me submeto ao profano sacrifício em me entregar...
Todo e inteiro ao sagrado ato de amor, e te amar...
Perdoe, talvez não devia,
mas há algo em mim que não consigo controlar...
E arde, incendeia, queima nas minhas entranhas,
é fogo ardente...
Carne e músculo derretendo,
como lava de um vulcão, prestes a transbordar...
Me chame de Sr., e te sinto cada vez mais perto...
É como se pudesse já ouvir tua voz,
meiga e suave, sussurrando em meus ouvidos...
E meu instinto animal ignora o respeito talvez pretendido...
Espreita às escuras o caminho,
em seu próximo passo descuidada, para atacar...
E deita, e espera atento a teus cheiros,
e feromônios no ar...
Salivando sedento pelo vício,
que não consegue e nem quer se curar...
Bene