B R I N D E
B R I N D E
CONVERSAR SOBRE O QUE SE AMA,
MUITO A OUVIR, POUCO A FALAR,
VOZES BAIXAS GRITANDO VERDADES
E VINHO NA TAÇA PRA CELEBRAR.
VAI-SE MUITO LONGE NESTA PROSA,
OS LÁBIOS FALANDO E BEIJANDO
E O NÃO ALEGRE, APAGANDO,
TROCANDO O ESPINHO POR ROSA.
VÃO FLUINDO CONVERSAS SEM MÁGOAS
E NÃO ESQUECER DE BEBER ÁGUA;
ESQUECER DO QUEIJO, NÃO DO BEIJO,
PRA QUE BEM MAIS CRESÇA O DESEJO.
TODA MUITA UVA INEBRIA,
EUFORIA QUE DORME, ACORDA,
CINTILAM OLHOS DE ALEGRIA
E A FELICIDADE TRANSBORDA.
PARAR, SABE-SE POUCO A HORA,
NÃO É IMPORTANTE QUESTIONAR,
VIVENDO TUDO INTENSAMENTE,
TUDO OUTRA VEZ, ACALENTARÁ.