DEGUSTE
Com meus seios encha sua boca, transborde
sua alma. Sinta o palpitar o arfar, por teu
querer ao sentir o seu calor
Labaredas faíscam de seus olhos, queimam minha pele, exposta a suas mãos. Fogo selvagem
de amor carnal
Como animal no coito nativo, só instintivo de puro prazer. Mente criativa sedutora em lascivos desejos profanos
Seus dentes minha carne, meu sabor sua sobrevivência. Seu liquido meu tempero aroma
para divina flor.
Que se abre para lhe acolher, formoso caule vista-se com minha pele, tão bem encaixada em sua nudez
Oh!! Delírio da alma concupiscência carnal, luxuria em frenesi. Tua derme brilhante como
o sol refletindo ao luar
Seu desejo o traz a mim ouvindo meu chamado,
vamos madrugar no campo, nas vinhas nas relvas
tu e eu no deguste do prazer
ADELE PEREIRA
27/08/20