PROFANO
Poeta dos versos profanos,
sou o que sou, de verdade.
Com meus sentimentos insanos,
nada fiz pela metade.
Deixo o amor me guiar,
busco a luxúria e o prazer.
Não é pecado gozar,
pecado é brincar de viver.
Anjo de asas moldadas,
não vivo com o que se diz.
Paixões, em mim, desfraldadas,
sem medo de ser feliz.
Olhar a procura de alguém,
sou fruto de fantasia.
Meu sobrenome é ninguém,
quando em minha poesia.