P R A Z E R !
A fêmea que a habitava
nessa noite desnudou
por fora e por dentro
as verdades do macho
que a adentrava sem pudor...
Permitiu-se caminhar
até a muralha humana,
com a língua
sedenta de amor...
Recebeu o bálsamo
daquela outra boca
com torpor...
Daquele amante fluia
toda seiva benta
que recebia com júbilo
e a(o) fez gozar...e gozou...
Seu prazer tanta a expandia
que sua ferida suturou...
O prazer tão agendado
enfim se confirmou...
Se há gozo e prazer
no amor... nunca mais
quis viver longe
desse amor... !