O Canto da Sereia

Tens o canto da sereia,

Da aranha a teia…

És chamariz.

Sou um baobá,

Você o chão onde ele está…

Preso a raíz.

Em teus olhos me perco,

Divago nos becos…

Desses lábios grossos.

Teu corpo preto me apetece,

Como fosse uma prece…

Te pergunto: Posso?