Paixão selvagem
 
Essa paixão avassaladora,
Encantadora e, ao mesmo tempo indecente
Encravou-se de um tal jeito,
Como dentes pontiagudos,
Acordando sentimentos
Guardados há tempos no peito.
 
Paixão que chegou de roldão
Perigosa no seu descontrole
Pegou-nos desprevenidos
Incendiou-nos os sentidos
Chegando quase à indecência
 
Foi logo se infiltrando
Nem moral ou princípios respeitando
Tornou-nos incautos amantes
 
Paixão selvagem
Que nos faz perder a razão:
É loucura, insensatez,
Que nos leva ao pecado,
Pois pecamos por querer
Querer o que não podemos
Mas, que a excitação nos leva
A agir com o instinto
De verdadeiro animal sedento.
 
Entregamo-nos por inteiro
A essa selvagem paixão
A esse amor incandescente,
Que nos torna pecadores,
Felizes, embora indecentes.
Antonia NeryVanti (Vyrena)
Enviado por Antonia NeryVanti (Vyrena) em 21/07/2020
Reeditado em 06/08/2020
Código do texto: T7012732
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