Maat
Maat
A meia-luz naquela sala,
Acesa tal incenso de massala…
Exala, e por inteiro me defuma.
Massagens, kunyaza…
Eu enxugando brasa...
Envolvido em sua densa bruma.
Olha minha cara sonsa!!!
Quando me devora tal onça…
Deixando minha alma assim tão dividida.
Sob as penas de tuas asas
Fiz caso, casa…
Coisas tantas que até mesmo Rá duvida.
Minha deusa Maat?
Cor de café, chá-mate…
É chocolate…
Pra lá de quente.
Deixa-me amar-te...
Ou leva-me à Marte…
Pra qualquer parte…
Do nosso continente.
Suas tatuagens,
São hieróglifos, mensagens…
Subliminares, gritando: Venha!
Fagulha do sol que caiu do céu,
A personificação do fogaréu…
Gritando, pedindo "lenha".
Espiritual, poesia hermética,
Minhas perspectivas céticas…
Ficam bem frágeis até.
Quente… cuba-libre, libra,
Célebre, lebre, me equilibra...
Me mostrou todo o seu axé.