MALÍCIA
Numa tarde de inverno
Na cadeira de balanço
O casaco jogado
Ao relento os encantos
A pele aguçada
A boca sedenta
Na visão a malícia
Do romper a fresta
As línguas enroscadas
Num afago sem fim
Deslizando nas curvas
Degustando as encostas
A beleza da cena
Aquecendo os pulmões
Um brinde ao fetiche
Que não me falte...A memória!