Rainha do Kush
Na estante de mogno, Diop e Assata,
Ela trajando apenas uma bata…
Uma baita preta.
Sabor de marrom glacê,
Mais sexy que a Ângela Basset…
Mas também cheia de letras.
Quero corpo e alma desde o início,
Profundidade do seu Ori, do seu orifício...
Ela é uma deusa a paisana!
Dê-me leite materno,
Afago, fuga, fogo do inferno...
More em meu caderno… e cama.
Entre suas coxas me encaixo,
Uvas mais doces do cacho…
Acho, os mamilos dos seus seios.
Ela é bem mais que uma crush,
De cair o queixo, rainha de Kush…
Quiche... Fruto proibido no recheio.
Sade Adu,
A dois, as doze e dez.
Da noite.
Êxtase, espasmos,
Produzindo mil orgasmos
Como álbuns clássicos da Blue Note.
Prefácio:
Tons ebenáceos,
Tingindo a colcha amarela.
Dia, noite, noite e dia,
Corpos compondo "poesia"...
Assim como pintassem telas.
Prefácio:
Tons ebenáceos,
Tingindo a colcha amarela.
Dia, noite, noite e dia,
Corpos compondo "poesia"...
Como pintassem aquarelas.