Quase pudor
A doçura do desfecho
a blusa deliciosamente cai
perene aos seus pés,
meu olhar também despenca,
salta em seus seios
tímidos, se escondem em meus beijos.
Maliciosamente o jeans
procura casualmente seus fins,
vai ao chão... humilhado
pela loucura ao pecado,
mais uma vez meu olhar
disfarça em seu todo
que não esconde o pudor
e se fecha em meu corpo,
apaixonadamente se desprende,
precipita-se a última peça,
agora seus cabelos voam,
a fita azul se mistura a tantas coisas ao chão.
Outra vez meu olhar se confunde
perdido a tanto em tudo,
totalmente desnudo,
seus cabelos provocam um escudo,
gentilmente em oferenda recebo-os,
acato toda a nudez
em minha tez
desapercebidamente descoberta
sem querer, quase nua
cola e rola a sua
piedosamente sem palor,
inda, esquecendo de apagar a luz.