Indócil obstinada

Quando seu corpo toca o meu nada mais importa.

Sinto um arrepio que me sobe a nuca.

Minha vontade é de ser seu, somente seu.

Seus toques, cada curva do seu corpo eu quero.

Pois a dor e o prazer se mistura.

Não Esperava lhe conhecer mas foi um prazer.

Desço seu corpo e dou de cara com sua borboleta.

Logo a sugo encaixo toda ela na minha boca.

Marque seu corpo ao meu.

Desperta em mim os sentidos nunca apreciados.

Foda - me leve - me as alturas.

Deixa - me beber o néctar de sua flor.

Rabisque em linhas desconexas um sonho de amor.

Rabisque linhas que subam e desçam em meu corpo nu.

Rabisque, meu desejo, meu colo,meu sexo, meu prazer que despenca numa cachoeira.

Deixa -me dedilhar todo seu corpo, quero gozar e ainda sim continuar sem tirar de dentro.

Ofereço - te os movimentos do meu corpo.

Não tenho luxuria, nem prata ou outro.

Sei que não vives somente de brisa.

Mas o que tenho a oferecer é um amor com um estranho.

Deixa - me por favor sugar seus pequenos lábios.

Teu olhar penetrante denuncia minha alma.

Teu olhar perscrutante decifra meus desejos.

Explora meus mistérios vasculha meu intimo.

Teu olhar intangível elude minhas vontades.

Esquiva de meus caprichos desvia de minha atenção.

Teu olhar selvagem, indócil e obstinado.

Me faço escravo de seus caprichos.

denis maximiano
Enviado por denis maximiano em 14/02/2020
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