Dois corpos (poesia erótica)
Dois corpos suados
A respiração ofegante
Entre quatro paredes
Sou liberto
sou fetiche
sou tesão
sou desejo
Sou prazer
Ah, Quem me dera ser
Ah, se eu pudesse dizer
Os lábios que beija-me o corpo
As mãos que aperta-me as nádegas
O ser que me faz gemer
Finjo desconhecer.
No momento do coito
Me beija
Me morde
Me arranha
Não pra machucar
Mas pra fazer-me gemer
Com as pontas dos dedos
Acaricia-Me a pele
Lambe-me as curvas
Aperta-me os peitos
Me enforca com força
O que sinto é desejo