A moçoila II

Meu quarto clareado pela Lua

Nem sabe o que lhe espera

É a moçoila, que parece quimera

Quando vem andando nua

O bréu até se aclara

Quero que este mistério, você revele:

Do clarão que irradia sua pele

Doce, afável, macia e clara

Que jóias você ostenta!

Este olhar de procelas vorazes

Já afogou muitos rapazes

Nessa turbulência e tormenta!

Não fale com essa voz lenta!

Para isso, não possuo anticorpos...

É a magia dos corpos

Que me seduz e alimenta!

Cardoso de Figueiredo
Enviado por Cardoso de Figueiredo em 04/01/2020
Código do texto: T6833829
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