A Flor e o Computador...
Na tela do computador...
A flor apareceu...
Por alguns momentos...
Me levou para o céu...
Não houve tempo suficiente...
Não houve tempo, para que “eu” fosse um cara contente...
Marcou e desapareceu...
Não é somente tesão nesse quarto...
É um universo de versos...
Que lanço ao imaginar seu corpo...
Rebento que no vento...
Imaginou a cor da sua blusa...
Nessa busca, vou te enlouquecer, para o meu entorpecer...
A saudade, vai virar um pouco de felicidade...
Não é carência...
A sofrência, vem da ausência do coito de gemidos...
Sufocados, com uma pedra de indolência em meu cérebro...
Procurar, executar o que não houve, quero enganar o tempo...
O relógio vai fazer lembrar, eu vou te imaginar... te esganar...
Abraçar, virar, apalpar, espancar...
Estou te atordoando em mensagens inconscientes telecinéticas...
Dançando contigo nas nuvens de uma alucinação...
Se transformando em transtorno...
Quero um estorno...
Mas nunca seu abondono...