MINHA FÊMEA
Das tuas veredas tenho sede
Onde escorre límpida nascente
Onde minha boca sequiosa bebe
Onde sacio meu desejo fremente
Viciante mel das entranhas escorre
Entranhas de mulher em plenitude
Pela minha boca sugante escorre
Feito vampiro te bebo em quietude
Êxtase da alma em total abandono
Por entre tuas coxas grossas renasço
Nesse momento me sinto teu dono
Fêmea voraz presa no meu laço
Teu corpo em febre no meu andaluz
Tua alma se liberta de todo cansaço
Num misto de choro e riso reluz
Tão linda e leve dorme no meu abraço!