Perdoa-me!
Eu prometo não errar mais!
Perdoa amor…me perdoa…
Perdoa amor por amar demais….
Perdoaaaa! Por não te esquecer jamais!
Enquanto no meu corpo teu cheiro
continuar a ser aquele pecado impiedoso,
e as memórias forem plena de desejo,
vou te querer como no primeiro instante!
Insiste em não me perdoar?
Quem me perdoará, então?
Louco? Eu? Por ter ainda teu sexo na ponta da língua?
Uma reverência da própria loucura do pecado!
O pecado que jamais se apagará ….
Perdoa-me amor…
Ahhhhhhhhhh! O diabo que me carregue….
….se algum dia deixar de te desejar….
Arde-me o corpo neste deserto louco!
Onde estás minha luz?
Dardeja-me….pulveriza-me com teu néctar
…deste pó faz terra…nessa terra cultiva
de novo a luz extinta.
…que a luz extinta se transforme em carne,
a carne em sangue…para que volte a borbulhar
entre o cheiro do feno e aquele sexo insano.
Ah…perdoa amor…perdoa a carne e o desejo.
Mas deixa a alma viver o desejo da carne…